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A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) comentou sobre o relatório divulgado no último dia 29 de janeiro, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que trouxe uma má notícia para o país. O Brasil aparece em oitavo lugar entre as Nações com maior número de analfabetos adultos. O estudo avaliou o cenário educacional em 150 países.
A taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais no Brasil foi estimada pelo IBGE, em 2012, em 8,7% - um universo de 13,2 milhões de analfabetos. No mundo, de acordo com o documento da Unesco, existem 774 milhões de adultos que não sabem ler nem escrever. Nesse contingente, nada menos do que 64% são mulheres.
Iracema explica que esse dado é extremamente preocupante, pois indica a necessidade de se adotar políticas públicas específicas voltadas para a população feminina. Chama atenção também o fato de que 72% deles estão em dez países, como o Brasil, com a Índia liderando a lista, seguida por China e Paquistão.
“É preciso lançar um olhar atento para este estudo, pois ele apresenta informações, dados e reflexões sobre os principais desafios da educação no planeta”, lamenta Iracema Portella.
Segundo a Unesco, a crise na aprendizagem não é apenas um problema brasileiro. É mundial. Na avaliação da Agência da ONU, a questão está ligada à má qualidade da educação, à falta de aulas mais atraentes para os alunos e de treinamento adequado para os professores.
Segundo Iracema o Brasil tem avançado, nos últimos anos, na luta pela melhoria da educação, com a universalização do acesso ao Ensino Fundamental e a democratização, em certa medida, do Ensino Superior.
“Mas ainda temos muito a conquistar. Precisamos ampliar o acesso à Educação Infantil, fundamental para o desenvolvimento das crianças desde cedo; melhorar, e muito, a qualidade do Ensino Médio, tornando-o mais atrativo para os nossos jovens; democratizar ainda mais o Ensino Superior, aprimorando sua qualidade e, o que é também imprescindível, intensificar as nossas políticas de alfabetização de adultos”, declarou.
Iracema defende que não é aceitável que, no século XXI, ainda tenha brasileiros que não sabem ler nem escrever. Brasileiros que, assim, estão à margem da sociedade, excluídos do processo de aprendizagem, conhecimento e crescimento.
“Vamos melhorar nossos investimentos em educação, não apenas aumentando o volume de recursos aplicados, mas, sobretudo, fazendo um uso mais inteligente e racional desses recursos. Olhando com mais carinho e atenção para nossos professores, que são os condutores desse processo rumo ao verdadeiro e sólido desenvolvimento do nosso País”, concluiu.
Deputada Federal Iracema Portella (PP-PI)
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