02/09/2011

NA CONTA


Juiz manda INSS pagar extras da revisão da URV

Luciano Bottini Filho
do Agora

Aposentados e pensionistas entre março de 1994 e fevereiro de 1997 que tiveram a revisão da URV (Unidade Real de Valor) limitada ao teto da época poderão agora receber os extras da correção.
O aumento no benefício pode chegar a 39%.
O juiz federal Marcus Orione confirmou na segunda-feira o acordo do INSS para pagamento da revisão pelo teto e garantiu o direito de os segurados receberem os extras das revisões.
Por exemplo: um segurado que se aposentou em junho de 1994 e ganhava R$ 504,28. Ele teve a revisão da URV e seu benefício chegaria a R$ 685,06.
Porém, ele passou a receber apenas R$ 582,86, que era o teto de 1994. Agora, esse aposentado poderá recuperar o que deixou de ser pago na revisão no posto, segundo o juiz.
A advogada Marta Gueller afirma que a decisão vale para os casos em que houve uma limitação após a revisão do cálculo inicial do benefício concedido entre 1988 e 2003.
Procuradoria acusa advogado de prejudicar aposentados

Luciano Bottini Filho
do Agora
O Ministério Público Federal de São Paulo entrou com uma ação na Justiça contra um escritório de advocacia paulista por supostamente fazer publicidade ilegal e cobrar valores excessivos em serviços a aposentados e pensionistas.
A investigação dos procuradores foi feita após juízes perceberem que o escritório G. Carvalho Sociedade de Advogados tinha um grande volume de ações na Justiça (cerca de 19 mil).
Segundo a procuradora Eugênia Augusta Gonzaga, o escritório utilizava a empresa Aposentadoria S/A para oferecer serviços em rádios e TVs, prática proibida no Estatuto de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Agora SP

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