Como na educação, outra obrigação de Estado clama por uma revolução na sua gestão. Sistema prisional. É de dar dó a falta de capacidade dos Estados em gerenciar alguns poucos presídios públicos. É o modelo que está esgotado.
Sem falar no principal, que é a falta de condições de dar ao preso um tratamento mínimo de dignidade, A justiça não tem conseguido o simples ato de impedi-los que falem ao celular. Nem bloquear a entrada dos aparelhos nem os seus sinais. O primeiro por desvios de conduta e o segundo pelas infinitas e necessárias regras burocráticas da gestão pública para a simples aquisição de um sistema de bloqueios.
Semana passada a direção do presídio de Parnaíba encontrou vários celulares na cela de detentos. “Bem que o governo poderia oferecer o plano Infinity da TIM a todos os presos”. O problema estaria resolvido. Ninguém conseguiria completar uma ligação. Ou mesmo uma linha da Claro.
A concessão para iniciativa privada da gestão de presídios é uma realidade com ótimos resultados em diversos países, inclusive, em alguns poucos Estados no Brasil. Com uma boa gestão e um tratamento digno ao presidiário, passaríamos a ter chances de resgatar cidadãos para convivência na sociedade.
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