Monstro violentou outra filha
e até as filhas-netas, diz polícia
A filha do lavrador José Agostinho Bispo Pereira, 54 anos, informou em depoimento à polícia que o pai violentou uma outra filha que seria mais velha que ela e que, segundo informações da polícia, teria tido um filho com ele. A filha mais velha do lavrador prestou depoimento na delegacia de Pinheiro.
Exames de conjunção carnal realizados nas duas "filhas-netas" do lavrador preso na terça-feira (8) confirmaram que a criança de 5 anos e 8 meses teve rompimento parcial do hímen, laceração da mucosa genital e apresenta discreto sangramento. O documento foi divulgado ontem (10). Outra "filha-neta" examinada, de 8 anos, teria dito à polícia que sofreu abuso sexual, mas o laudo não revelou lesões no corpo dela. Em depoimento à polícia, o lavrador nega o crime. O acusado já havia dito em depoimento à polícia que abusou sexualmente uma filha de 28 anos, com quem teve sete filhos.
De acordo com a delegada Adriana Meireles, da delegacia da Mulher em Pinheiro, José Agostinho responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, abandono material, abandono intelectual, maus-tratos e cárcere privado.
O caso - O caso chegou ao conhecimento da polícia a partir de uma denúncia anônima. Após 15 dias ininterruptos de investigações, a Polícia Civil constatou a veracidade das informações. Feito isto, uma equipe de investigadores foi ao local, dois dias antes da prisão, e levantou dados que possibilitaram o melhor planejamento da operação, a fim de que a prisão de José Agostinho Bispo Pereira fosse realizada com sucesso.
José Agostinho Bispo Pereira mantinha sob cárcere privado a própria filha, que hoje tem 28 anos, no povoado Experimento, no município de Pinheiro. José Agostinho abusa sexualmente da sua filha desde que ela tinha 12 anos. Os sete filhos vivem em total abandono. Não vão ao hospital, não frequentam escola e vivem em péssimas condições de higiene. Um dos filhos é deficiente mental.
José Agostinho mantinha estes fatos em segredo da comunidade local, pois, segundo o que ele próprio asseverou em seu interrogatório, sabia que, se alguém descobrisse, seria preso pela polícia.
O idoso foi preso em flagrante delito, em uma operação conjunta realizada pelas equipes da Delegacia Especializada da Mulher, comandada pela delegada Adriana Meirelles, e do 2º Distrito Policial, chefiada pelo delegado Cláudio Barros. No total, participaram da operação três investigadores, além dos dois delegados.
O cativeiro onde eram mantidas as filhas de José Agostinho estava localizado em local de difícil acesso no povoado Experimento. As equipes se deslocaram por uma hora em duas viaturas. Após determinado ponto, o deslocamento teve de ser realizado em canoas.
Um comentário:
Não consigo nem pensar em um castigo à altura desta aberração, mas com certeza na prisão existem criminosos têm mais imaginação do que eu.
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