27/03/2024

PRF inicia Operação Semana Santa com foco no risco do uso de celular ao volante

Infrações por uso do aparelho telefônico cresceram entre 2022 e 2023; além de representar riscos aos usuários das rodovias, a prática é considerada infração gravíssima

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quinta-feira (28) a Operação Semana Santa. Até o próximo domingo (31), a PRF vai reforçar a fiscalização nas rodovias federais das cinco regiões do país, com foco em manter a segurança viária, prevenção de acidentes e fiscalização de condutas irregulares por parte dos motoristas.

Entre as ações fiscalizadas pelos policiais está o uso de celular ao volante. A infração, cuja penalidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro é gravíssima quando segurando ou manuseando o aparelho, aumentou entre 2022 e 2023. Somadas, as infrações relacionadas ao uso do aparelho telefônico na direção de veículos cresceram 9%. O índice passou de 42.594 flagrantes, em 2022, para 46.524 autuações, no ano passado.


O uso de telefone celular foi a principal causa de 128 sinistros, em 2023. Em relação ao ano anterior, houve aumento de 6% na estatística. Em 2022, foram registrados 121 sinistros provocados pelo uso do aparelho ao volante, nas rodovias federais.

A falta de reação, tardia ou ineficiente de motoristas - outras causas principais de sinistros - também podem ter influência do uso do aparelho pelos motoristas. Ao manusear ou falar ao telefone, os condutores reduzem a atenção ao trânsito e podem provocar sinistros.

No período da Operação Semana Santa, a PRF também intensifica a fiscalização de outras condutas irregulares que podem representar riscos a quem passa pelas rodovias. Entre elas, estão o excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas, o consumo de álcool antes de dirigir e a falta de itens obrigatórios de segurança, como o cinto e os dispositivos de retenção de crianças, conhecidos popularmente como cadeirinhas. Os policiais mantêm o combate à criminalidade, com apreensões de drogas, armas e demais materiais ilícitos.

Fonte: PRF

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