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A atenção se estende a todo o país, pois somente para a primeira dose serão necessárias mais de 200 milhões de seringas e uma igual quantidade de agulhas, somando 400 milhões de unidades. Junta-se aos resíduos da vacinação, as ampolas dos imunizantes.
Dessa forma, a separação e o manejo adequado são essenciais para a garantia da preservação ambiental, observando que esses resíduos perfurocortantes têm potencial de contaminar o solo e a água, além de trazer à tona riscos de acidentes, se tratados de forma incorreta.
"Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. O processo físico ou outros processos de tratamento utilizado deve ser validado para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana", explica o coordenador de Engenharia, Segurança e Meio Ambiente do Grupo Sterlix/Raiz, Rafael Marques.
As empresas com atuação no Piauí e Maranhão promovem a destinação adequada desses resíduos, levando-os para a disposição final apenas após o tratamento em sua unidade. O processo minucioso evita danos à saúde pública e impede qualquer acidente, ou a disseminação de patógenos.
Nesse sentido, Rafael Marques orienta os gestores, alavancando a necessidade da população também cobrar dos seus gestores a destinação correta para a sua proteção como também para a proteção do meio ambiente. " Os resíduos perfurocortantes gerados da campanha de vacinação devem ser acondicionados nas caixas (DESCARPAK) e retornar às secretarias para sua posterior coleta, tratamento e destinação final”, complementa.
AI COMUNICAÇÃO
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