Este atrativo turístico no Piauí, passou por um período em que secou quase 100% de sua capacidade, pouco a pouco está voltando a atrair pessoas, tanto pela quantidade de água que voltou a reter, quanto pela movimentação comercial que está em processo de recuperação. Somado a este dois aspectos está o asfaltamento da pista de acesso à Lagoa, pelo lado da Avenida Dr. João Silva Filho, distante apenas 7 Km do Bairro Piauí.
Segundo o empresário Luiz Aragão, que administra o restaurante do SESI e que nunca se afastou das suas atividades, os turistas estão voltando e com a conclusão do asfaltamento, a tendência é melhorar a frequência também dos parnaibanos. “Precisamos arregaçar as mangas para chamar mais a atenção para que as pessoas venham para o melhor ponto turístico da região, que é Lagoa do Portinho. A volta do turista para tomar banho após a saída da praia, está se tornando um hábito novamente. Alguns acreditavam que a Lagoa nem existia mais”, disse o empresário.
A proprietária de um outro restaurante do local, Dona Marlene Mota, confirmou que o movimento está crescendo. “A frequência aumentou mais um pouco. Acredito que nem todos sabem que a lagoa voltou ter água novamente. Os restaurantes daqui, que funcionavam antes da lagoa secar, já estão começando abrir nos finais de semana”, informou.
Alguns turistas já voltaram a visitar e se surpreendem quando chegam e veem no local a lagoa com água e tudo voltando a ter vida. João Lima, que é frequentador assíduo, acredita que com o inverno chegando ela vai encher muito mais. “Fico feliz pelos parnaibanos e pelos turistas porque eu acredito que a Lagoa do Portinho vai voltar a ser uma área de lazer”.
O local ainda precisa de muito cuidados para conseguir atrair mais pessoas. De acordo com Dona Marlene, é necessário, por parte da Prefeitura de Parnaíba, mais atenção e cuidado com o ponto turístico. “É necessária a limpeza perto da Lagoa para tornar o ambiente mais agradável ao público”, disse. Mas, aos poucos a Lagoa do Portinho vai voltando a ser o cartão postal que encanta a todos os que visitam o litoral do Piauí.
Na época em que a lagoa secou os ambientalistas alegavam que o desastre era em decorrência da existência de poços clandestinos, barramentos e inércia das autoridades, aliado à escassez de chuvas na época e ao avanço das dunas.
ASCOM/PMP
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