Esta semana uma equipe da Aserpa, Agência de Regulação de Serviços Públicos, órgão da Prefeitura de Parnaíba, percorreu várias ruas da cidade para constatar “in loco” o pouco caso que a Agespisa continua fazendo do compromisso assumido, em 12 julho do ano passado (há um ano), durante audiência pública realizada com representantes da empresa, do Ministério Público e da Prefeitura, onde foi garantido que seria feito o trabalho de reposição asfáltica em locais onde a empresa realizou serviços de esgotamento sanitário e “rasgou” ruas, deixou-as danificadas, sem o asfalto que existia, causando transtornos à população e ao trânsito.
De acordo com o presidente da Aserpa, advogado Lisandro Ayres Furtado, a Agespisa, através de seu gerente, Cirilo Vieira, admite que a empresa está causando transtornos aos clientes e usuários, mas não resolve os problemas. “Já oficiamos em outra ocasião o Ministério público, para que a Agespisa informe, por exemplo:
a) Por quais motivos não foram realizadas as reposições da massa asfáltica, nas obras realizadas pela empresa, apontadas na Audiência Pública; b) Quando irá realizar a licitação para contratação de empresa, para realizar a manutenção dos PVs, conforme assegurado, dentre outras coisas, mas nada foi resolvido”, lembra Lysandro.
Enquanto isso, há informações que Parnaíba está dentre os primeiros municípios, se não o primeiro, onde há maior arrecadação da Agespisa, mas a contrapartida é praticamente inexistente. Há claros sinais de que a empresa está totalmente sucateada, sem nenhuma condição de continuar prestando serviços de qualidade à população. “O município tem oficiado à empresa de todos os problemas existentes mas não há solução. Dizem que a empresa não tem equipamento técnico necessário”, informa Lisandro.
Sem solucionar os compromissos assumidos há um ano, inclusive perante o Ministério Público, a equipe da Aserpa pode constatar que os problemas continuam sendo gerados pela Agespisa, que prossegue com a abertura de novas ligações sem repor o asfalto que destrói.
ASCOM PMP
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