Na região, existe uma demanda dos produtores para estruturar melhor a primeira etapa do projeto e implantar a segunda. São necessários R$180 milhões para execução do projeto de uma forma geral. Mas, os produtores reivindicam a liberação de pelos menos R$35 milhões para deixar a primeira etapa do projeto funcionando 100%.
“O Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos é a peça fundamental nesse quebra-cabeça do desenvolvimento econômico de Parnaíba e da região. É partir dele que é possível consolidar em definitivo a fruticultura irrigada, a pecuária de leite, a piscicultura e a agroindústria da região. Mas é preciso concluí-lo, porque são obras que dão condições para a produção. O Piauí hoje é dependente de frutas e verduras vindos de outros estados, como Bahia, Pernambuco e Ceará, e uma obra como essa pode ser a redenção dessa região, com a produção gerando emprego, renda e riqueza para os piauienses”, disse Luciano Nunes.
Para o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, os Tabuleiros Litorâneos podem transformar o Piauí em exportador de fruticultura. “Temos um terço dos tabuleiros litorâneos com resultados exitosos, faltam dois terços. Já levamos o ministro Moreira Franco para visitar o perímetro, agora estamos levando o Antônio de Pádua, que é piauiense de Campo Maior, e sem dúvida nenhuma iremos transformar Parnaíba em uma Petrolina, que exporta frutas para o país inteiro. Aqui temos três rios, o Parnaíba, o Igaraçu e o Portinho, que nos dá perspectivas invejáveis. Queremos, portanto, igualar a nossa fruticultura a de Petrolina”, afirmou.O ministro da Integração Nacional, Antônio de Pádua, garantiu que já existe recurso para concluir a primeira etapa e já vai ver tecnicamente o que pode ser feito para garantir as etapas futuras, colocar na Lei Orçamentária. Na oportunidade, o ministro foi agraciado com a medalha do Mérito Municipal de Parnaíba.
Mayara Sousa
Jornalista/Relações Públicas DRT 1507
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