Foto arquivo PC |
Os trabalhos contiveram avanço das dunas em Ilha Grande, recuperaram áreas degradadas em Gilbués e controlaram voçorocas em Santa Filomena
A contenção do avanço de dunas sobre áreas de preservação ambiental e sobre afluentes do rio Parnaíba no município piauiense de Ilha Grande – trabalho recém-concluído pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Piauí – tem protegido o ecossistema local e preservado a segurança de comunidades ribeirinhas nessa região da bacia hidrográfica do Parnaíba. A ação está garantindo o transporte fluvial na área e protegendo suas riquezas ecológicas, paisagísticas e culturais, que estavam ameaçadas pelo avanço das dunas. Os investimentos foram de R$ 2,8 milhões.
“A Codevasf tem realizado uma série de ações de contenção e reversão de processos que ameaçam o meio ambiente, a disponibilidade de recursos hídricos e mesmo estradas e outros elementos locais de infraestrutura na bacia do rio Parnaíba. As tecnologias empregadas não apenas detêm esses processos; elas revertem problemas já existentes e evitam que novos focos de degradação surjam nas áreas”, explica Ocelo Rocha, gerente regional de revitalização da 7ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Teresina (PI).
O trabalho da Codevasf para deter as dunas em Ilha Grande foi baseado na implantação de biocoberturas – ou biomantas, que são telas vegetais capazes de proteger o solo da ação dos ventos e de assegurar a umidade e a permanência de espécies vegetais plantadas – em uma área de 93.000 m². As intervenções incluíram ainda correção do solo, aplicação de capim, plantio de nove mil mudas de espécies nativas e semeadura de espécies vegetais diversas. A área foi protegida com cinco mil metros de cerca.
“A atuação da Codevasf surpreende porque temos um corpo técnico muito qualificado e experiente na implantação de todas essas técnicas. São ações, dentro do escopo da revitalização de bacias, que garantem a manutenção ou a recuperação da quantidade e da qualidade da água dos rios”, avalia Inaldo Guerra, diretor de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Codevasf.
Assessoria de Comunicação e Promoção Institucional da Codevasf
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