No dia 29/01, das 19:30 às 21:00 horas, a atriz Karol Garrett apresentará em palestra na unidade da Livraria da Vila doShopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, um lado mais popular do dramaturgo britânico William Shakespeare (1564-1616) e também como interpretar e atuar suas obras, de forma adaptada ao público de hoje.
"William Shakespeare era um homem do povo e estaria presente em qualquer evento popular dos dias de hoje", afirma Karol Garrett, que passou dois anos entre os Estados Unidos e a Inglaterra estudando e atuando em montagens do autor de Romeu e Julieta, Hamlet e Macbeth.
Segundo Garrett a popularidade de Shakespeare não faz jus à sua importância. Se em sua época era muito popular, hoje, porém é visto como sofisticado, o que o acaba distanciando do grande público. Por isso Garrett resolveu investir nessa aproximação da obra do bardo inglês com o público brasileiro.
“Na sua época Shakespeare era extremamente popular, sua obra era vista tanto pela corte como pela plebe, e todos o amavam. Engraçado, sarcástico e desafiador, ele sempre arranjou um jeito de falar o que pensava e todos o aplaudiam”, ressalta Garrett.
Em suas pesquisas sobre o autor, a atriz descobriu esse lado popular de Shakespeare, percebeu o quanto ele era humano e resolveu estudar para ajudar a mudar a sua imagem e popularizá-lo, baseando-se sempre na frase de Sir Ian McKellen – ator inglês conhecido do grande público pela sua atuação como o vilão Magneto, de X-Men, ou Gandalf , de Senhor dos Anéis, que na opinião de Garrett, é o maior ator shakesperiano que já existiu :
“O problema dos jovens atores e diretores é que quando eles são chamados para fazer Shakespeare a primeira coisa que eles se perguntam é “Como vou fazer isso?” ou invés de pensarem “O que eu tenho aqui? Vou entender.”, explica Karol.
Pensando nisso, a atriz brasileira desenvolveu uma palestra/workshop para abordar vida e obra de William Shakespeare, ajudar atores e diretores a conhecer melhor o autor e ajudar a tirá-lo do pedestal. Segundo Karol, Shakespeare era popular e deve continuar sendo assim.
“O Brasil precisa aprender a gostar dele, mas para isso acontecer precisamos primeiramente entendê-lo, para depois aprender a atuá-lo, e ai sim, o apresentar para o público devidamente”, atesta.
Assessoria de imprensa
Fernanda Thomaz
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