09/10/2013

Vídeos circulam no WhatsApp com conteúdo sexual no caso Fran

Já chamado de 'Caso Fran', a Polícia Civil de Goiás investiga um jovem de 22 anos, suspeito de propagar vários vídeos com conteúdo sexual por meio do aplicativo de mensagens de celular WhatsApp onde é possível ver uma jovem em atos sexuais.
O caso ganhou repercussão nacional e virou meme [termo usado para frases, imagens e vídeos que se disseminam na internet de forma viral] nas redes sociais. No Instagram, no Facebook e no Twitter, além do próprio WhatsApp, várias pessoas fazem um gesto, semelhante a um 'Ok' com as mãos (usando três dedos), para 'homenageá-la'.
De acordo com a delegada Ana Elisa Gomes Martins, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), a jovem de 19 anos que aparece nas imagens registrou um boletim de ocorrência na sexta-feira passada, dia 4, mas só agora o assunto se espalhou de uma maneira assustadora. Isso tudo apenas pelas redes sociais.
As gravações se propagaram rapidamente pelo aplicativo de celular WhatsApp. Em um dos vídeos, a jovem aparece fazendo um sinal de 'OK'. O símbolo virou piada nas redes, com montagens de políticos e até o Barack Obama, presidente dos EUA, teria entrado na onda. Fotos de celebridades fazendo o sinal de OK também começaram a ser usadas pelos internautas.
No entanto, as imagens teriam sido tiradas antes da polêmica do vídeo e não se referem ao caso. É que o gesto é bastante comum, sinaliza 'Tudo Ok', algo parecido. Esta semana, a polícia começou a investigar o caso. A delegada apurou que os vídeos foram feitos neste ano, quando o rapaz, que é casado, mantinha um relacionamento extraconjugal com a garota. Ambos residem em Goiânia.
ELA SABIA; ELE ERA CASADO
Em depoimento, a vítima afirmou que sempre soube que estava na condição de amante e que consentiu em fazer os vídeos depois que o companheiro garantiu que eles seriam guardados em uma pasta oculta no celular, que só poderia ser acessada com senha. “Não tem como não dizer que ela não sabia. Ela permitiu e eles gostavam disso. Ela tinha um sentimento por ele. Em um relacionamento onde as pessoas são adultas ela tem condições de decidir o que vai fazer ou não”, afirma Martins.
De acordo com a delegada, o relacionamento durou pelo menos três anos. Neste período, a jovem chegou a engravidar. Foi cogitada a hipótese de que a criança seria do rapaz, mas segundo a vítima informou à polícia, ele não é o pai. Ele negou que seja o autor dos vídeos e da divulgação. A delegada afirma que ele será intimado a comparecer à delegacia para prestar depoimento, mas ainda não foi estabelecida uma data. Para Ana Elisa Martins, os vídeos vazaram depois que foram apresentados a amigos do autor das imagens. “Ele passou para amigos e conhecidos via WhatsApp [aplicativo para envio de mensagens via celular] e aí alastrou como um vírus”, acredita.
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Fonte:  G1

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