O Sistema Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) promoveu, nesta terça-feira (17/09), no auditório da entidade em Teresina, o curso “Como pagar menos tributos?” realizado por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A ação, que tem como objetivo principal explicar o funcionamento do sistema tributário brasileiro, é voltada para representantes sindicais e empresários da indústria piauiense.
Na apresentação, feita aos empresários Lucilene Faria Rosa, consultora da CNI, revelou como é possível melhorar o desempenho tributário das indústrias, respeitando a legislação vigente. Segundo a consultora, só há uma maneira de pagar menos tributos: conhecendo e analisando, a fundo, o sistema tributário. “Só assim o empresário poderá vislumbrar a melhor maneira de apurar e recolher os tributos aos quais sua indústria está sujeita”, disse.
A consultora disse ainda que muitas vezes o regime tributário que o empresário vai seguir – Simples Lucro Presumido ou Lucro Real – não condiz com a sua realidade. “Com o curso levamos a eles informações importantes para que saibam fazer essa opção não por palpite, mas porque é, de fato, o regime mais vantajoso para seu negócio. Só compreendendo isso eles poderão se juntar ao Movimento Sindical em busca da redução da carga tributária e simplificação do sistema”, explicou a consultora.
James Hermes dos Santos, presidente da Abigraf Regional Piauí, disse que a capacitação nessa área é de vital importância para todos os empresários. “Hoje o serviço de contabilidade é um instrumento de gestão, que influencia diretamente na competitividade da indústria”, diz ele, lembrando que as sucessivas mudanças na legislação tornam ainda mais importante cursos específicos sobre o sistema tributário.
O presidente da FIEPI, Zé Filho, destaca a importância do curso, afirmando que a complexidade do sistema tributário brasileiro atrapalha a competitividade das indústrias do país. “São inúmeros impostos, contribuições e taxas, que sobrecarregam o custo da produção, afetando diretamente a competitividade dos nossos produtos”.
ASCOM/FIEPI
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