Acontece que o correto nesta operação, segundo o procedimento da Petrobrás e da Transpetro, é de o navio nesta condição, estar cercado com flutuantes (bóias), pois em um eventual vazamento, o produto no mar ficará contido no cerco. No caso desta denúncia não está ocorrendo a aplicação deste procedimento de instalação de barreiras, oferecendo assim sérios riscos ao meio ambiente.
Este fato é mais um desrespeito e descumprimento de procedimentos, além da precarização dos serviços que envolvem as empresas privadas que prestam serviço para a Petrobrás.
Não é primeira vez que o descumprimento de procedimentos de segurança estabelecidos ocorre no descarregamento de material da Transpetro, na movimentação e estocagem de material altamente poluente, no porto de Suape. Este não cumprimento de normas internas da Petrobrás, aliado a precarização dos serviços precarizados pode trazer sérios danos caso um vazamento de óleo ocorra.
Heitor Scalambrini Costa
coordenação do Fórum Suape
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