As investigações sobre as supostas fraudes em vestibulares em Campina Grande-PB envolvendo piauienses continuam. De acordo com o delegado Francisco Iasley Almeida, da Delegacia Especializada de Defraudações e Falsificações de Campina Grande, o principal acusado das fraudes, Rogério Carlos do Nascimento Lima, 27 anos, pode ter lucrado aproximadamente R$ 600 mil em um único vestibular.
Delegado Iasley Almeida que comandou a operação
O delegado afirma que o cálculo foi estimado contabilizando que cada gabarito custou cerca de R$ 30 mil e há pelo menos 20 candidatos envolvidos na fraude na Faculdade Facisa. “As 20 pessoas são do Piauí e estamos investigando se houve fraudes em outros vestibulares aqui da Paraíba também”, destacou.
A polícia tem até o dia 10 de julho para a conclusão do inquérito e pode solicitar novas prisões preventivas. “Se constatarmos que a quadrilha continua agindo em outros vestibulares, podemos representar pedindo a prisão”, afirmou.
Rogério Lima foi solto ainda na semana passada, após pagar fiança de dez salários mínimos (R$ 6.780,00), ele foi preso após o esquema ser descoberto por um fiscal que percebeu que uma aluna, que fazia vestibular para Medicina, apresentou uma atitude estranha e foi flagrada com um celular, onde recebia as respostas da prova por mensagens.
As informações e foto do cidade verde
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