Foto divulgação/Ascom |
A preocupação das entidades representativas, se dá pela não fixação do valor do novo imposto, estando todas à mercê do que for estipulado pela Federeção dos Pescadores do Estado do Piauí. No Piauí estima-se que exista 35 mil pescadores. Na hipótese de cada um pagar R$ 30 por ano de imposto sindical, a arrecadação anual ultrapassaria a casa de R$ 1 milhão. A reclamação é que o imposto não teria amparo legal.
O novo imposto se configura na segunda taxa cobrada dos pescadores, que já pagam de R$ 8 a R$ 12 por mês de contribuição federativa. Do valor arrecadado, 12 por cento é direcionado à federação de pescadores de cada Estado.
Além desse tema, também será debatido o acordo de cooperação técnica firmado entre Ministério da Pesca e CNPA (Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores) obrigando que todas as entidades representativas se filiem à CNPA, sob pena de não ter acesso às superintendências federais.
A problemática já foi levada ao conhecimento do Ministério Público Federal. Propositor da audiência, o deputado Cícero Magalhães (PT) considera injusta a imposição de exigências que sacrifiquem os pescadores. “Essas novas medidas não ajudam em nada uma categoria tão sofrida, que já vive um mau momento por conta da seca” pontua o parlamentar
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