Cico admite pela 1ª vez tese de homicídio em pedido a justiça
Documento com pedido de prisão revela que estudante pode ter sido morta com requintes de crueldade
O documento com o pedido de prisão de quatro pessoas nas investigações do Caso Fernanda Lages mostrou pela primeira vez a tese da Polícia Civil. Assinado por quatro delegados, o pedido trata a suspeita como homicídio qualificado com requintes de crueldade, o que deixa de lado a tese de suicídio.
Foto: Yala Sena
Delegados Paulo Nogueira e Thiago Dias
Os delegados Paulo Nogueira (que preside o inquérito), Thiago Dias, Armandino Pinto (presidente da Comissão Investigadora do Crime Organizado - Cico) e Robert Lavor assinam o pedido de prisão, que foi aceito pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Antônio Noleto.
Foram presos por 30 dias Domingos Pereira da Silva dos Santos, vigia da obra do TRT/PI, Edson Rodrigues, vigia da obra do MPF/PI, e José Francisco Feitosa e Francisco Vital dos Santos Júnior, operários da obra do MPF/PI. Após duas reconstituições e todas as informações coletadas no inquérito, a Polícia Civil acredita que eles sabem mais do que informaram em seus primeiros depoimentos.
Fernanda Lages tinha 19 anos e foi encontrada morta na obra da futura sede do Ministério Público Federal na manhã de 25 de agosto.
Defensoria
Em reunião extraordinária do Conselho Superior da Defensoria Pública do Piauí na manhã desta quinta-feira (13), foi definida uma comissão com quatro defensores públicos, que chegaram na Cico durante a tarde. A decisão foi tomada por conta da aparente vulnerabilidade dos detidos perante a sociedade. Eles se reuniram até o início da noite com os quatro presos para se inteirarem da situação e apresentarem a Defensoria, ressaltando que a mesma pode ser acionada caso não tenham recursos para pagar advogados. O vigia Domingos conta com advogada, que busca habeas corpus para libertá-lo.
Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da redação)
redacao@cidadeverde.com
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