Segundo o especialista, o processo leva, em média, 20 segundos, mas pode chegar até a dois minutos e acontecer diversas vezes durante o sono. Sem respiração, os órgãos não são devidamente oxigenados, o que aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de estreitar os vasos sanguíneos.
Por sua vez, o coração precisa se esforçar mais para manter o bombeamento do sangue. Com o desgaste, podem surgir doenças cardíacas, como hipertensão, arritmia, infarto e AVC (derrame cerebral). Além disso, a pessoa pode ter dificuldade de memória, falta de concentração, irritação e ansiedade ou depressão.
Diagnóstico
Por estar dormindo, muitas vezes a pessoa não percebe que ronca, logo, alguém precisa avisá-la do que está acontecendo. É importante aceitar ajuda! Para ter certeza do diagnóstico, o médico poderá solicitar um exame que monitora o sono com equipamentos eletrônicos, chamado polissonografia.
Tratamento
Os tratamentos existentes são muitos e dependem muito do grau do problema. Às vezes uma simples mudança postural e orientação para perda de peso resolvem o problema. Em casos mais complexos, o tratamento inclui implantes no palato (céu da boca), dispositivos intraorais, aparelhos para auxílio respiratório e até mesmo cirurgia para desobstrução das vias aéreas superiores.
Prevenção
– procurar ajuda especializada, de médico ou dentista, e seguir suas orientações em caso de obstrução nasal, rinite, alergia, refluxo gastroesofágico, bruxismo (ranger de dentes noturno), etc.;
– manter o peso adequado;
– evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas;
– procurar dormir de lado, utilizando colchão e travesseiro adequados;
– manter a pressão sanguínea em níveis adequados;
– praticar atividades físicas.
Fonte: AI COMUNICAÇÃO
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