Balanço do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde, com base em sequenciamentos genéticos realizados pelo Laboratório de Vigilância Molecular (LVM), FioCruz-PI, aponta que a variante Delta da Covid-19 está circulando no estado. Já são 16 casos confirmados até o momento.
No primeiro relatório de análises genômicas realizadas no Lacen, de 23 amostras investigadas, em 12 foram identificadas a variante Delta. Os pacientes são dos municípios de Agricolândia, Caldeirão Grande do Piauí, Jatobá e Teresina. Os outros quatro casos positivos já confirmados anteriormente foram analisados fora do estado.
De acordo com o secretário Florentino Neto, o sequenciamento é um instrumento de monitoramento do cenário epidemiológico. Como os exames passaram a ser realizados no Piauí isso permitirá a Sesapi ter um quadro mais fiel da situação da Covid-19 no estado. O trabalho é realizado através de uma parceria entre Sesapi, através do Lacen e Fioicruz/Piauí.
“ Até então, esses exames eram encaminhados para laboratórios de referência em outros Estados, o que demandava bastante tempo, atrasando as respostas de saúde pública para enfrentar a pandemia. Agora, poderemos atuar com mais rapidez e traçar estratégias para barrar a circulação dos vírus ”, destaca o gestor.
Para o Superintendente de Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, o crescimento da proporção de casos da variante Delta entre as amostras analisadas serve de alerta para os órgãos de saúde. É que, segundo ele, a quantidade de amostras presentes em cada "rodada" de estudo — cerca 96 amostras em um prazo de duas semanas —, o índice sugere que o número real de casos da variante pode ser superior.
Por isso, ele chama atenção para as medidas já conhecidas pela população para combater a pandemia do coronavírus, como o uso de máscara de proteção, que é obrigatório no Piauí; a higienização das mãos; o distanciamento social e a vacinação contra a Covid-19. “O Governo do Estado, através de Sesapi, tem feito o seu dever de casa no combate à pandemia. Agora, pedimos a população para continuar se protegendo e evitando aglomerações, principalmente neste final do ano, que é um período festivo”, completa.
ASCOM/SESAPI
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