A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu do Ministério da Saúde, 7.728 coleiras impregnadas por pesticidas, que ajudam a combater a picada do mosquito transmissor da leishmaniose. O material é inicialmente direcionado para a cidade de Teresina.
Também foram entregues e 16.150 abraçadeira de nylon. “Estas abraçadeiras ajudam a dividir a coleira para animais de pequeno porte e assim aumentar o número de cachorros atendidos”, explica o coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi, Antônio de Sá.
Além da capital, outras nove cidades do Piauí foram contempladas com o projeto são elas: Antônio Almeida, Barras, Avelino Lopes, Pavussu, Lagoa do Piauí, São Pedro do Piauí, Bom Jesus, Morro Cabeça no Tempo e Curimatá.
“Já vamos realizar a entrega para a cidade de Teresina. Entretanto para os outros municípios estamos aguardando o envio por parte do Ministério da Saúde. Para receber as coleiras as cidades fizeram um levantamento, do quantitativo de animais, que possuem”, explica o coordenador.
Como a leishmaniose visceral canina é transmitida pelo mosquito-palha, o uso da coleira repelente é a principal forma de evitar a proliferação, uma vez que mantém os animais sadios livres de uma eventual picada contaminada do inseto e os animais doentes, com a coleira, deixam de ser alvo do mosquito-palha, interrompendo a cadeia de transmissão.
Leishmaniose
Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha e essa condição é considerada majoritariamente tropical, sendo mais comum em países de clima quente e úmido, como certas regiões do Brasil.
Ascom/Sesapi
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