19/02/2021

Bancários retardaram abertura das agências do Banco do Brasil nesta sexta (19)

 Os bancários realizaram hoje (19) mais um dia de luta contra o desmonte do Banco do Brasil, retardando a abertura das agências no Piauí, abrindo às 12h. A manifestação ocorreu nacionalmente e é contra a reestruturação anunciada no dia 11 de janeiro pela direção do banco, onde pretende demitir 5 mil bancários por PDV, fechar 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento.



O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI), Odaly Medeiros, destaca que a medida que o Governo está tomando é arbitrária e não é justa. “Estamos com esse protesto repudiando essa atitude do banco, que é um desrespeito e falta de compromisso com a nação”, pontuou Odaly Medeiros.

Já Gilberto Soares, vice-presidente do SEEBF/PI, ressalta que estão buscando cada vez mais a adesão dos funcionários aos movimentos. “Estamos dialogando cada vez mais com os funcionários, explicando que o banco tem um risco muito grande de ser privatizado, de ser entregue ao capital privado, uma empresa que é patrimônio nacional, que pertence ao povo brasileiro”, disse o vice-presidente.



O diretor jurídico do Sindicato, Tiago, comparou a luta com a batalha de Davi e Golias. “Usamos as armas que temos, tentamos conscientizar a categoria, alertar a população sobre o desmonte que o banco vem sofrendo. Estamos aqui mais uma vez nos manifestando, mostrando a nossa indignação contra esse desmonte que o banco vem sofrendo, contra a demissão de cinco mil colegas, fechamento de agências e isso no final das contas isso vai resultar no prejuízo para população, que vai ter menos gente para atender, que vai demorar mais tempo na fila e aumentar a insatisfação”, explicou Thiago.

Carlos Carcará, diretor do SEEBF/PI, ressalta que a reestruturação veio em uma hora inoportuna. “Em plena pandemia, a reestruturação não vai resolver problema nenhum, pelo contrário, vai criar mais problema para população, além disso tem o problema da retirada da gratificação dos caixas, que é em um momento muito impróprio”, finalizou o diretor.



Leal Comunicação

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