28/05/2020

COVID-19: Bancos devem ter responsabilidade e seguir protocolo de sanitização

Foto PC
O serviço bancário é considerado essencial nesta pandemia do Coronavírus, o que deixa os bancários vulneráveis. Nota-se que há aglomeração de pessoas nas agências, principalmente para sacar o auxílio emergencial, por isso o Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) tem acompanhado e orientado a população que vá ao banco somente em casos essenciais, as plataformas digitais.

Para casos de agências que possuam algum funcionário, bancário ou não, com sintomas do vírus é necessário que seja aplicado o protocolo de sanitização. A agência é fechada para higienização, os funcionários sintomáticos são afastados inicialmente por 14 dias, os assintomáticos por 07 dias, além da troca de equipe.

O presidente do Sindicato, Odaly Medeiros, destaca que o protocolo é uma medida adotada nacionalmente e que 250 mil bancários estão em home office no Brasil. “Alguns bancos não querem obedecer o protocolo que foi firmado em reunião com o Comando Nacional e a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN), mas estamos cobrando e intensificando a fiscalização para garantir a segurança do bancários, assim como da população que precisar ir a uma agência bancária”, pontuou o presidente.

O Sindicato ainda defende e está lutando para garantir que o empregado ou empregada ao sentir algum sintoma seja feito imediatamente o teste do Coronavírus. Os banqueiros estão relutantes a garantir esta medida, mas continuaremos batalhando para garantir este direito aos bancários. “Os banqueiros lamentavelmente em plena pandemia continuam pensando em grandes lucros e não investem nos trabalhadores que são exatamente os promissores desses lucros”, ressaltou Odaly Medeiros.

Inicialmente a classe bancária enfrentou uma grande dificuldade no acesso aos Equipamentos de Proteção Individual, como máscaras e álcool em gel. O SEEBF/PI confeccionou 10 mil máscaras e adquiriu 300 frascos de álcool em gel para suprir as unidades que não tinham e continua com o trabalho social ajudando entidades e famílias carentes com a doação de 15 toneladas de alimentos.


Ascom/Bruna Martins

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