09/09/2018

Polícia Federal dá continuidade na investigação de atentado contra Bolsonaro

Foto divulgação/zap
Com a quebra do sigilo telefônico e de dados, a Polícia Federal vai aprofundar as investigações sobre Adélio Bispo de Oliveira, que confessou ter esfaqueado, na última quinta-feira (6), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG). Ainda não foi revelado quem está pagando os honorários dos quatro advogados que o defendem –.Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Júnior, Marcelo da Costa e Pedro Possa.
Os advogados disseram que foram contratados por um fiel da igreja Testemunhas de Jeová de Montes Claros, frequentada pela família de Adélio. Em comunicado à imprensa, a igreja Testemunhas de Jeová no Brasil disse que não contratou os advogados e que nem Adélio nem sua família são seguidores da igreja. "Portanto, a declaração do advogado de que foi contratado por Testemunha de Jeová, conforme veiculada pela mídia, não é verídica", diz a nota.

Polícia Federal investiga se há mais envolvidos

A Polícia Federal (PF) está investigando se Adélio recebeu ajuda para praticar o ato. Mais duas pessoas, sendo que uma está internada após se envolver em uma briga durante a agressão, são suspeitas de participação no ataque ao candidato.
A investigação vai levantar se Adélio agiu sozinho e como se mantinha na cidade, onde estava hospedado em uma pensão. Ele pagou adiantado R$ 400 pelo maior quarto da hospedagem. A PF poderá rastrear a movimentação de Adélio a partir da quebra de seu sigilo telefônico, autorizada pela juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora
Agência Brasil

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