Grande público prestigia soltura de Papagaios em Caxingó-PI

Fotos divulgação

Cerca de 40 papagaios verdadeiros ganharam a liberdade na manhã desta sexta-feira (10), durante o evento de lançamento do projeto "Dá no pé, Louro" em Caxingó. A solenidade teve início às 8h30 e contou com a presença da Superintendência do IBAMA-Piauí, professores e alunos da Universidade Federal do Piauí/Campus Parnaíba, representantes da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, Policia Rodoviária Federal, Policia Militar, prefeita de Caxingó Rita Sobrinho, prefeito de Parnaíba Florentino Neto, proprietários rurais, vereadores, secretários municipais, lideranças políticas da região, professores e alunos.  

Na ocasião o professor doutor Anderson Guzzi da UFPI, fez uma breve explanação da importância do projeto de soltura monitorada de aves, frisando que o projeto é pioneiro no Piauí e consiste na reintrodução monitorada de papagaios apreendidos por órgãos estaduais e federais de fiscalização. O analista ambiental do CETAS-PI, Sandovaldo Moura, parabenizou o município pela parceria, afirmando que Caxingó é a cidade da “liberdade dos pássaros”.  

As autoridades aproveitaram para fazer a premiação dos alunos da rede municipal de educação que foram os vencedores das competições de redação e desenho relacionado ao tema “Tráfico de Animais Silvestres e a Importância do projeto de Soltura dos Papagaios”. Logo em seguida, todos se dirigiram para a fazenda Alto dos Borges do proprietário Antônio de Pádua Ribeiro, a aproximadamente 6km da sede, para enfim, as aves ganharem liberdade, depois de 15 a 30 anos de cativeiro doméstico.

 “Muitas dessas aves foram domesticadas, por isso nosso trabalho consiste na adaptação delas ao ambiente selvagem. O contato que temos com elas precisa ser rápido para não influenciar na adaptação”, frisou Sandovaldo Moura, analista Ambiental.

No processo de soltura, o cercado de tela que abriga as aves é aberto no período da manhã e algumas frutas são colocadas do lado de fora para estimular a saída. No fim da tarde, o local é fechado novamente para evitar a entrada de predadores. O processo é repetido por alguns dias até que todas as aves deixem o abrigo.

Fonte: GIL  RODRIGUES