26/08/2014

Robert Rios rebate Wellington: “Proposta envolvendo Força Nacional é eleitoreira”

Foto divulgação

O deputado Robert Rios, candidato à reeleição pelo PDT, respondeu às declarações de Wellington Dias sobre o plano de decretar estado de emergência na segurança pública e solicitar a presença da Força Nacional a partir de 1º de janeiro caso seja eleito governador do Piauí. O pedetista tachou a proposta de eleitoreira e destacou que a solução para o problema da violência passa pelo fortalecimento da Polícia Civil e da Polícia Militar.

“A Força Nacional esteve em Alagoas, e Alagoas seguiu como o estado mais violento do Brasil – antes, durante e depois da passagem da Força Nacional. Ela também esteve no Maranhão e não resolveu problema algum. É só ver o Complexo Penitenciário de Pedrinhas”, comenta Robert Rios, que apoia a candidatura do peemedebista Zé Filho ao Governo do Estado.

Ex-secretário estadual de segurança, Robert Rios lembra que Wellington Dias já administrou o Piauí e teve diversos problemas na gestão da segurança pública. “Durante o governo do PT, o Piauí foi o estado que menos investiu em segurança pública. Até o Amapá investiu mais. Não adianta falar que vai fazer isso e aquilo. Ele já esteve lá e não fez. Essa é uma proposta eleitoreira”, reforça.

Para o pedetista, a solução para o problema da violência no estado passa pelo reforço da Polícia Civil e da Polícia Militar. “O que precisa é concursar. Há 15 anos, o número de policiais era o dobro de hoje – e a violência era muito menor. O Piauí precisa, com urgência, da contratação de 1.500 policiais civis e de 5.000 policiais militares”, assinala.

A realização de concurso público para a contratação de policiais civis e militares é uma das prioridades de Zé Filho, que tenta a reeleição. Em seu plano de governo, o peemedebista defende a interiorização das atividades da perícia criminal, a criação de instrumentos que fixem os policiais nos municípios do interior e a reestruturação das delegacias, dos batalhões e das companhias da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Outras propostas da coligação Piauí no Coração para o setor da segurança pública são dotar a Polícia Civil de autonomia administrativa e financeira, criar o Centro Inteligente de Operações Policiais (reunindo em um mesmo espaço físico Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros).

Mais policiais
Zé Filho estabeleceu como meta para os próximos quatro anos a contratação, através de concurso público, de quatro mil policiais militares. A medida tem o objetivo de reduzir a criminalidade urbana e rural, diminuir a sensação de insegurança e prevenir a violência especialmente entre os jovens. Desde que assumiu o Governo do Estado, em abril, Zé Filho demonstrou preocupação com a área da segurança pública. Está em curso, por exemplo, o ingresso de 30 oficiais e 400 soldados na Polícia Militar e até o fim deste ano eles serão absorvidos pela corporação.

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