Obra da Vila Olimpica de Parnaíba ganha destaque negativo na imprensa nacional.
Reportagem do ‘O Globo’ destacou nesta segunda-feira (3) o abandono da construção da Vila Olímpica do Piauí, localizada na cidade de Parnaíba. A construção da Vila Olímpica poderá custar até R$ 200 milhões, segundo informa dados do TCU, mas até agora as obras se quer foram iniciadas, pois não existe nem mesmo um projeto de engenharia pronto.
Com recursos do Governo Federal, o objetivo da construção da Vila Olímpica era dá suporte a Copa do Mundo e às Olimpíadas de 2016. Há mais de 5 anos o projeto está parado e o complexo esportivo ainda recebeu o carimbo de obra irregular do Tribunal de Contas da União (TCU), que tentou parar as obras.O TCU, após auditoria nos convênios firmados entre o Ministério dos Esportes e a Fundespi, incluiu a Vila Olímpica de Parnaíba na lista de obras federais irregulares que devem ser paralisadas, em razão dos prejuízos aos cofres públicos. A lista é enviada anualmente ao Congresso, onde os deputados e os senadores é que irão decidir se o projeto irá receber recursos do governo federal para serem iniciadas as obras.
ReproduçãoVila Olímpica de Parnaíba
Técnicos do TCU também notaram a inexistência dos projetos de viabilidade técnica e econômica que comprovassem a necessidade e a função da Vila Olímpica.
“As instalações representam ampliação de espaços para a prática de esportes a toda a população. A região de Parnaíba tem carência de equipamentos esportivos.”
Imagem: ReproduçãoConstrução da Vila Olímpica
A pasta também confirmou a interrupção dos recursos até a finalização da “parte pendente dos projetos”. A construção do estádio com os 35 mil lugares, segundo a pasta, não conta com financiamento aprovado pelo ministério. “Há contrato apenas para o projeto.”
O Ministério dos Esportes ainda questionou o alto valor de R$ 200 milhões atribuídos ao projeto, número que consta na auditoria do TCU. A CEF informou não ter aberto procedimento para investigar o dinheiro gasto. O total, segundo a CEF, é de menos de R$ 2 milhões.
O Globo via GP1
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