27/03/2014

Iracema reforça a importância da preservação da água.

Foto Laila Costa

No mês em que se comemora o Dia Mundial da Água, a deputada federal Iracema Portella (PP-PI) reforça ser necessário ampliar e aprofundar a discussão sobre o problema da escassez do recurso mais essencial para a manutenção da vida no planeta.

A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta importante. Uma previsão que precisa nortear as políticas públicas de administração recursos hídricos. A ONU estima que em 2030 a população global necessitará de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia.

De acordo com dados da ONU, atualmente 768 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada, 2,5 bilhões não melhoraram suas condições sanitárias e 1,3 bilhão não têm acesso à eletricidade.

O Relatório Global sobre Desenvolvimento e Água 2014 reforça a necessidade de políticas e marcos regulatórios capazes de reconhecer e integrar abordagens sobre prioridades nas áreas de energia e água.

Ter acesso à água de qualidade é um dos grandes desafios da atualidade – no mundo e também no Brasil. Atenta ao problema, a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou, no dia 20 de março, a Rede Nacional de Monitoramento de Qualidade das Águas.

A Rede vai monitorar, avaliar, padronizar e disponibilizar informações sobre a qualidade das águas superficiais do Brasil e gerar conhecimento para subsidiar a gestão de recursos hídricos no País. Uma iniciativa, sem dúvida, da maior relevância.

O diretor presidente da ANA, Vicente Andreu Guillo, disse que 70% da água do País é boa. “Isso, porém, não nos tranquiliza, porque o Brasil é um dos países mais urbanizados do mundo. Mais de 85% da população brasileira mora em cidades, e obviamente esse desenvolvimento sem tratamento de esgoto, sem ampliação da oferta, acaba criando problemas. Então, a rede estará focada naquelas regiões em que esse problema está presente, principalmente nas grandes cidades”, explicou Guillo.

Iracema reforçou ser urgente, a tarefa de avançar na elaboração de estratégias para conter o desperdício e a poluição dos rios. Também avançar nas políticas públicas de educação ambiental, voltadas para o consumo racional e para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de não contaminar os recursos disponíveis. Não só a população de modo geral deve estar no foco dessas políticas, mas também e, sobretudo, as empresas – defendeu a deputada piauiense.

Para finalizar, Iracema acredita ser fundamental que o Brasil avance, verdadeiramente, na construção de políticas hídricas responsáveis e na utilização de tecnologias cada vez mais modernas na área de água e energia.

“O Nordeste brasileiro, que há décadas sofre os efeitos da estiagem, não suporta mais soluções pontuais. Temos o desafio de pensar a gestão dos recursos hídricos em suas mais variadas finalidades, garantindo o acesso à água e promovendo seu uso sustentável para as atuais e futuras gerações”, concluiu a parlamentar progressista.


Assessoria de Imprensa
Deputada Federal Iracema Portella (PP-PI)

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