As facilidades para enganar esse povo sofrido!!! (*)
Enganar vem do latim vulgar ingannare, significa burlar, iludir, trapacear, mas é também uma arte! Que justiça social é possível num governo que “tapa-buracos”?! Enganar??? Precisamos compreender o contexto em que emerge uma ação política de enganação. Quem são os atores sociais desse contexto? Quem são os gestores? Como se comporta a sociedade? O que o “sistema” quer? O que nós queremos?
Antes, é preciso tomar consciência de que nós somos agentes de nossa própria história, mas são muitos os que não têm o direito de escolher o seu próprio destino... Uma política de participação, de inclusão é o que se espera de um governo que se diz democrático, popular e legítimo. Mas qual é a prática que temos? Obedecemos o que nos impõem? Até que ponto somos dependentes e que tipo de dependência?
No imaginário social, o discurso da “obediência em função da dependência”, é pregado de tal forma que a abordagem parece justificar a vida miserável dos indivíduos em nossa sociedade. Vêm-nos algumas reflexões, ou melhor, constatações: não temos um governo de promoção do bem-estar social; há uma confusão entre o que é publico e o que é privado; as pessoas sofrem, reclamam, mas não querem se “expor”; o engajamento político é atrofiado; enganar aqueles que mais sofrem é muito fácil...
Parnaíba há muito se ressente de um governo que zele pelo bem público e cuide das pessoas como se deve exercer o poder ao qual foi constituído. “Maquiar” as avenidas São Sebastião e Pinheiro Machado é um “grande feito”. Ora, se os últimos que passaram nem isso fizeram, logo o pouco que se faz é algo memorável. Diria, antes, que é mais que a obrigação do Poder Público. Além do que, falta transparência nas ações: como se contrata e quanto se paga...?!
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(*) Fernando Gomes, sociólogo, cidadão, eleitor e contribuinte parnaibano.
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