14/03/2013

Piauí tem o menor índice de homicídio de mulheres


Foto portaldocatita.com
A presidente Dilma Rousseff lançou, nesta quarta-feira (13), o programa Mulher: Viver sem Violência, que visa dentre outras ações, criar uma Casa da Mulher Brasileira em cada estado brasileiro e ainda ampliar os serviços do Disque 180, que atende registros de violência à mulher. A iniciativa é da Secretaria de Políticas para as Mulheres e tem por objetivo integrar os serviços públicos e organizar o atendimento humanizado às vítimas.
“Estamos dando mais um passo. Queremos que o Brasil se aproxime cada vez mais rápido de ser um país com tolerância zero para todas as formas de violências”, destacou a presidente que garantiu investimento de R$ 265 milhões para as ações de atendimento às vítimas.
Segundo o Mapa da Violência do Ministério da Justiça de 2012, o Piauí foi o estado que obteve as menores taxas de homicídio praticado contra as mulheres. Os dados são referentes ao ano de 2010.
"O crescimento da violência é uma realidade em todo mundo. O Piauí é destaque no combate à violência. Muito disso, graças aos nossos programas de prevenção, como o Ronda Cidadão e pelos avanços dos últimos anos", disse o governador Wilson Martins, destacando ainda que com a mudança da Lei Complementar nº 68, o Batalhão da Polícia Militar do Estado ganhou um número maior de PMs qualificados, onde 240 soldados chegaram a cabos e 240 cabos a 3º sargentos.
Em primeiro lugar nos homicídios contra mulheres, está o estado do Espírito Santo, com taxa de 9,8 assassinatos para grupo de 100 mulheres. Essa taxa no Piauí é de 2,5 homicídios para grupo de 100 mil mulheres. A média brasileira é de 4,6 homicídios em cada 100 mil mulheres.
A Casa da Mulher Brasileira oferecerá os serviços de delegacias especializadas de atendimento à mulher, juizados e varas, defensorias, promotorias, equipe psicossocial e equipe de orientação ao emprego e renda.
Já o Disque 180, da Secretaria de Políticas para Mulheres, passará a ser um disque-denúncia com acionamento imediato das polícias militares de todo o país, como já ocorre com situações de tráfico de mulheres, com ativação de urgência para a Polícia Federal, e de cárcere privado, para o Ministério Público.
Ccom

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