Policiais envolvidos na investigação que tem o objetivo de identificar o bando que tomou de assalto a cidade de Cocal da Estação, a partir dos primeiros minutos da madrugada de hoje, dinamitando e destruindo literalmente a agência do Banco do Brasil na cidade, informaram a este repórter que se encontra preso em Tianguá, um homem identificado como Gerson que teria feito parte da ação.
A carga de explosivos utilizada foi tão grande que residências vizinhas a única agência do BB em Cocal, localizada na Praça da Matriz, foram parcialmente destruídas. A explosão foi ouvida em toda a cidade e a população ficou apavorada. Ao mesmo tempo, um outro grupo de pelo menos seis homens, todos encapuzados, utilizando fuzis e usando coletes à prova de balas, atiraram contra os pneus da viatura estacionada em frente à delegacia de Polícia, acuando os policiais dentro do prédio.
A jovem de iniciais YAVS, de 17 anos, disse que estava assistindo a televisão por volta dos 30 minutos da madrugada desta quarta-feira quando ouviu uma explosão que fez com que as janelas tremessem. "Logo após eu fui para as venesianas e vi os homens encapuzados, de colete e com metralhadoras (eram fuzis) e conversando muito alto, mandando que outros ligassem o carro para deixarem o local".
A garota conta que os assaltantes fugiram atirando para cima, o que a deixou apavorada e "fizeram a volta no mercado com as portas abertas e as metralhadoras para fora e foram embora como se fossem na direção do Estado do Ceará".
Depois que os assaltantes deixaram a área do banco populares invadiram os escombros e começaram a recolher envolopes em que estariam depósitos em dinheiro. Uns caíam por cima dos outros e conseguiram pegar algumas notas que ficaram expostas depois da explosão de um cofre de cerca de um metro e meio de cumprimento por 80 centímetros de largura.
O senhor Kleber (ele não quis fornecer o sobrenome) gerente da agência disse que há cerca de duas semanas foi concluída uma reforma na agência com a colocação de uma porta nova e a substituição de pelo menos nove computadores.
Uma equipe de policiais que envolve membros da delegacia regional de Parnaiba, militares e integrantes da Comissão de Combate ao Crime Organizado está na região e há sinais de progresso nas investigações.
Por Feitosa Costa/GP1
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