Previsão no retorno do congresso nacional para o 1º semestre
Da Folha de S. Paulo:
Brasília - Dispostos a dividir os trabalhos no Congresso com as atividades das eleições municipais, deputados e senadores põem em risco a análise de projetos considerados prioritários pelo Planalto.
Conforme a Folha mostrou, 127 congressistas, ou 21% do total de deputados e senadores, querem disputar uma prefeitura. Além disso, serão menos de cinco meses para votações polêmicas, já que tradicionalmente em junho é adotado o chamado “recesso branco”, com sessões dedicadas principalmente a discursos e análise de matérias de consenso.
O Congresso terá 89 “dias úteis” neste ano, admitindo-se que sejam feitas sessões de terça a quinta toda semana entre fevereiro e o início do recesso de julho e, depois, em novembro e dezembro. Pela mesma conta, foram 134 “dias úteis” no ano passado, mas com apenas 107 dias de votação.
Mesmo com o calendário apertado, líderes da base aliada à presidente Dilma Rousseff garantem que é possível realizar todas as votações. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, diz acreditar na união dos partidos para a votação dos temas polêmicos no primeiro semestre.
O maior empecilho, no entanto, é o fato de o governo ter projetos considerados essenciais em áreas diversas.
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