Professor de Stanford expõe radicalismo do movimento ambiental
Um dos mais influentes especialistas em política ambiental do planeta, o professor de Stanford, Thomas C. Heller, expôs o radicalismo de certos setores do ambientalismo no Brasil em entrevista publicada nas páginas amarelas da Revista Veja dessa semana. Para Heller, o Brasil deu exemplo de sucesso na compatibilização de crescimento econômico com preservação ambiental.
"As estatísticas mostram que o ritmo do desmatamento da Amazônia está diminuindo. A extensão das florestas derrubadas caiu 74% entre 2004 e 2010. Os ambientalistas xiitas não gostam de admitir essa redução se deve diretamente aos ganhos de produtividade do agronegócio”, disse Heller que também é membro do painel da ONU. Para ele, se bem administrado, o progresso é benéfico ao meio ambiente.
“O raciocínio é elementar, quanto mais cabeças de gado se consegue criar em uma mesma área, maior a riqueza produzida por metro quadrado e menor o impacto ambiental da atividade econômica”, ressaltou Heller ao comentar uma das práticas sustentáveis adotadas pelo setor em Mato Grosso.
A ONG ambientalista The Nature Conservancy (TNC), que criticava o governo de Mato Grosso no passado, mas passou a apoiar depois que assinou vários "termos de cooperação" técnica por meio dos quais financia parte de suas atividades no Estado, faz coro com Heller. Na opinião da ambientalista da ONG, Gina Valmórbida a opinião de setores ambientalistas mundiais foi construída em cima de números negativos sem que tivéssemos mostrado o contraponto. O ponto crucial que marca o grande avanço de Mato Grosso foi exatamente a busca do que era comum entre os diferentes (ambientalistas e ruralistas). Busca essa que só começou depois dos tais "termos de cooperação".
Para o secretario de Estado de Meio Ambiente, Vicente Falcão, Mato Grosso continua no caminho certo na busca do desenvolvimento sustentável. “Priorizando o monitoramento, controle e fiscalização e as parcerias com os setores produtivos e organizações não governamentais”.
Em tempo, existem duas boas maneiras de se acabar com o fundamentalismo ambiental, ou você desmascará como fez Heller, ou compra como fez o Mato Grosso.
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João Crescêncio
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