No último dia 20 de janeiro a equipe do Projeto Tartarugas do Delta confirmou mais um ninho de tartaruga marinha na Praia do Arrombado, município de Luís Correia. Os técnicos do projeto patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, disseram que não foi possível flagrar a fêmea, porém foi confirmada a desova pelas marcas deixadas na areia (rastro e a cama) e com técnicas específicas, os biólogos encontram os ovos enterrados na areia da praia.
- Quando confirmamos os ninhos a equipe sinaliza o local com estacas, como alternativa para evitar a circulação de veículos nessa área de nidificação – explica a coordenadora Técnica do Tartarugas do Delta, bióloga Werlanne Santana.
Segundo as informações passadas pela equipe, nesse período de férias é muito comum a presença de quadriciclo circulando nas praias.
- Durante as atividades de monitoramento, conversamos com as pessoas informando sobre o trabalho de preservação das tartarugas e seus ninhos realizado na região e enfatizamos os locais onde deve ser evitada a circulação de veículos. Esperamos contar com a colaboração das pessoas que visitam nosso litoral para abraçar essa causa – concluiu.
Ccom Tartarugas do Delta
Tartarugas do Delta reúne comunidade pesqueira da Praia da Pedra do Sal
O Projeto Tartarugas do Delta esteve presente na comunidade pesqueira da praia da Pedra do Sal em Parnaíba, para conversar sobre o trabalho de conservação das tartarugas marinhas realizado pelo projeto. O encontro aconteceu na pesqueira, local onde chegam as embarcações com peixe do mar naquela praia.
Na ocasião os pescadores foram informados que o litoral do Piauí está em plena temporada reprodutiva do animal. A equipe do Tartarugas do Delta, projeto patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental, enfatizado os procedimentos de reanimação das tartarugas marinhas, caso sejam encontradas nas redes de pesca durante a atividade pesqueira.
- Durante a conversa que tivemos os pescadores relataram que as tartarugas marinhas ajudam na pesca, eles consideram que a presença das tartarugas em determinados locais, sinalizam que ali existem formações rochosas, ou seja, áreas de captura do pescado – declarou a coordenadora Técnica do projeto, bióloga Werlanne Santana.
Após a troca de informações entre biólogos e pescadores, a equipe do Tartarugas do Delta colou cartazes da campanha de encalhe no local. Nesses cartazes, constam informações sobre os primeiro procedimentos de resgaste, caso encontrem tartarugas vivas nos trechos de praia ou na rede de pesca.
- Simulamos as técnicas de reanimação para melhor entendimento. Como resultado positivo, um dos pescadores informou que teve a oportunidade de salvar uma tartaruga marinha que veio em sua rede, ele conta que a tirou da malha e ficou mergulhando o animal para que fosse embora, porém a tartaruga não reagiu, o pescador contou ainda que deixou o animal na canoa por um tempo e quando colocou a tartaruga novamente na água, ela foi embora – descreveu Werlanne.
Usando o exemplo do pescador, os biólogos explicaram para a comunidade que esse é o procedimento correto ao encontrar uma tartaruga presa na rede.
- É retirá-la com cuidado, deixá-la descansando na embarcação por um tempo e em seguida, reintroduzi-la no mar. Pois mesmo sendo um animal que vive na água, apresenta respiração na superfície, através de pulmões, e pode ficar afogado, por isso a importância de deixar a tartaruga descansando com a parte traseira mais elevada nos primeiros momentos, para que possa expelir a água retida quando estava presa na rede – finalizou a coordenadora.
Ccom Tartarugas do Delta.
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