PAC não acelerou crescimento do país em 2011, diz Fazenda
Folha de S.Paulo
Brasília - Os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não contribuíram para a aceleração do crescimento econômico neste ano, segundo Nelson Barbosa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda. A avaliação foi feita em cerimônia oficial que procurava transmitir justamente a imagem oposta: o segundo balanço oficial do PAC 2, a etapa do programa iniciada no governo de Dilma Rousseff.
No comando da apresentação, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) exibiu o tradicional rosário de cifras, gráficos e vídeos publicitários destinados a engrandecer os resultados obtidos.
"Em 2011, o PAC 2 também alcançou volume de pagamento do Orçamento da União 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010, ano de melhor desempenho do programa", afirmava o material do programa do governo.
Ao lado da ministra, Barbosa, número dois na hierarquia da Fazenda, contou uma história diferente. "Houve vários ajustes e reprogramações nos programas do governo, no PAC, no Minha Casa, Minha Vida, e estas reprogramações proporcionaram investimento relativamente estável em relação a 2010", afirmou.
Questionado por jornalistas, Barbosa foi mais explícito: "A manutenção do investimento do PAC no mesmo nível do ano passado significa que o PAC neste ano não contribuiu para acelerar o crescimento." A recuperação, disse o secretário, começará neste fim de ano.
Ilustrando a matéria da Folha de São Paulo, Mirocles Veras é o secretário do PAC 2 no estado, porém, no entanto, o programa do PT não acelerou necessariamente crescimento no Piaui.
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