10/08/2011
NACIONAIS
* O juiz federal Anselmo Gonçalves da Silva, titular da 1ª Vara da Justiça Federal do Amapá, deixou nesta quarta-feira o processo da Operação Voucher, realizada pela Polícia Federal, que prendeu 35 pessoas supostamente ligadas a desvios de dinheiro em convênio do Ministério do Turismo.
*A vara não contava com um juiz-substituto até a semana passada, quando chegou o juiz federal Mauro Vieira. Após a decisão de Silva, o processo --que corre sob sigilo-- foi redistribuído e assumido por Vieira. (Folha)
*A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) colocou em discussão no governo federal a possibilidade de converter o abono salarial do PIS-Pasep e o salário família em espécie de bolsa-trabalhador, que poderia incrementar em até 20% a renda de quem ganha até dois salários mínimos.
*Nas contas do secretário-executivo da SAE, Ricardo Paes de Barros, se uma pessoa recebe hoje R$ 600, com a bolsa, poderá receber R$ 720 ao mês.
*O advogado do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, Cláudio Dalledone, afirmou nesta tarde em julgamento de recursos referentes ao processo de seu cliente que, se o atleta quisesse matar Eliza Samudio, ele também teria executado seu filho, Bruninho.
*A afirmação foi feita durante sessão na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde, nesta tarde, desembargadores analisam pedidos para extinguir a ação contra os oito réus no processo. “Se ele tivesse que acabar com Eliza, teria acabado com o filho”, afirmou Dalledone. (IG)
*O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos – policial, saúde e social.
*O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital.
*Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. (ABr)
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