21/07/2011

SOLO RICO

Cidades do Ceará próximas de serem descobertas com minerais pesados
Reprodução

O governo federal já traçou as diretrizes e metas no intuito de robustecer seu setor mineral nos próximos 20 anos, por meio do Plano Nacional de Mineração 2030 (PNM). Nesse contexto, o Ceará, que vem olhando para esse segmento de modo mais perspicaz, tem papel importante para os anseios nacionais de expandir o potencial minerador.

Para se ter uma dimensão do avanço dessa atividade no Estado, o número de requerimentos para pesquisa, licença, lavra garimpeira e registro de extração ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) subiu 70% entre 2009 e o ano passado, fazendo o Ceará saltar de décimo para sétimo lugar no ranking das unidades da federação.

A vocação cearense está, primordialmente, voltada para os minerais com uso direcionado para indústrias, com destaque para a construção civil. O desenvolvimento do setor imobiliário nos últimos anos e ainda a chegada do programa de habitação Minha Casa, Minha Vida têm concedido aos materiais cearenses mais relevância, já que a demanda é crescente. O calcário para a fabricação de cimento é encontrado em vastas quantidades em território cearense. Rochas ornamentais, que são negociadas para diversos países, também estão entre as maiores potencialidades da geologia local.

Além disso, no intuito de ampliar o leque de elementos explorados, novos levantamentos estão sendo realizadas em solo alencarino, de acordo com o Fernando Antônio da Costa, superintendente do DNPM no Ceará. Segundo o especialista, estudos se encontram em efetuação nos municípios de Pedra Branca e Mombaça, que podem ter platina e ouro; Viçosa e Parambu, onde há possibilidade de ser encontrado cobre; e ainda minerais pesados em Camocim, Granja, Barroquinha, Bela Cruz, Acaraú e Jijoca de Jericoacoara.
com informações do Diário do Nordeste

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