11/07/2011

NOVA LEI

 TJ-SP fixa em R$ 300 mil a fiança para motorista do Porsche
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo concedeu, nesta segunda-feira, liberdade provisória com fiança fixada em R$ 300 mil ao engenheiro Marcelo Malvio de Lima, 36, condutor do Porsche que se envolveu em um acidente com uma Tucson, na madrugada do último sábado, e matou a advogada Carolina Menezes Cintra Santos, 28. O acidente aconteceu na zona oeste de São Paulo.
Corpo de advogada morta em acidente com Porsche é cremado na BA
Além de estipular a fiança, a juíza Ana Carolina Della Latta Camargo Belmudes determinou que Lima está proibido de frequentar bares e casas noturnas e de deixar a cidade sem avisar a Justiça. Ele também está obrigado a permanecer dentro de casa no período noturno e não poderá sair do país.
Lima foi indiciado por homicídio doloso --quando há intenção de matar--, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Ele deve ser preso assim que receber alta no hospital São Luiz (zona oeste), onde está internado sob escolta policial.
No momento do acidente, segundo um policial, Lima tinha sinais de embriaguez e demonstrava muita preocupação com o estado do carro. Em nenhum momento teria perguntado sobre a existência de outros envolvidos.
O delegado plantonista do 15º DP (Itaim Bibi) considerou que o motorista do Porsche assumiu o risco de provocar uma morte por sua conduta perigosa e o indiciou por homicídio doloso,
segundo a SSP.
Reprodução/TV Globo
Porsche se chocou com um Hyundai Tucson no Itaim Bibi
Porsche se chocou com um Hyundai Tucson no Itaim Bibi
O corpo de Carolina foi cremado no cemitério Jardim de Saudade, em Salvador, nesta segunda-feira. Antes da cremação, a família da advogada já havia realizado uma cerimônia religiosa, no último domingo, no mesmo cemitério. Os familiares ainda não informaram o destino das cinzas.
O ACIDENTE
Por volta das 2h30 de sábado, Carolina teve o seu Tucson atingido pelo Porsche conduzido por Lima, no cruzamento das ruas Tabapuã e e Bandeira Paulista, no Itaim Bibi (zona oeste de SP).
Segundo uma testemunha que trafegava logo atrás do carro de Carolina, ela atravessou o cruzamento com o sinal fechado, avançando lentamente, quando o seu carro foi atingido pelo Porsche e arremessado a mais de 25 metros de distância. A polícia afirma que depoimentos dizem que o Porsche estava a mais de 150 km/h no momento da batida. A advogada morreu na hora.
Folha de SP

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