13/07/2011

NA CONTRA-MÃO DA EDUCAÇÃO

Governistas barram emenda que aumentaria recursos para a Uespi

Por Daiane Rufino
Fotos: Dantércio Cardoso

Os deputados que a base do governo na Assembleia Legislativa votaram contra a emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de autoria do deputado Firmino Filho (PSDB), que estabelecia a destinação de 7% dos recursos oriundos do Fundo de Participação Estadual (FPE) para a Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

Portal AZ


Em plenário, os deputados governistas votaram unanimemente com o relator João de Deus, somente os tucanos Luciano Nunes e Marden Menezes apoiaram o correligionário Firmino Filho.

Em discurso, o propositor da emenda mostrou-se indignado com a reprovação pelos colegas. “Queremos mais recursos para a Uespi, para que em 2012 ela tenha autonomia e não precise mendigar sobras de recursos junto à secretaria de Administração”, disse.

Segundo relato do parlamentar, os R$ 110 milhões previstos para o orçamento da Uespi em 2011 são liberados de forma ‘humilhante’, pois mensalmente o reitor precisa solicitar a verba. “A emenda acabaria com o fato do reitor ter que estar todos os meses na sala da Administração pedindo dinheiro. A emenda estabelece que o governo deverá liberar os recursos de forma automática”, argumentou Firmino Filho.

Por outro lado, os governistas tentaram justificar a decisão em não aprovarem a emenda. Os petistas João de Deus e Rejane Dias afirmaram que será preciso uma alteração na Constituição Estadual para redefinir os percentuais que devem ser destinados à Educação básica e à Educação Superior.

“Não significa derrota para a Uespi, me comprometi o secretário de Planejamento, que está elaborando o Plano Plurianual para quatro anos e o secretário vai expedir oficio para que todos os órgãos, incluindo a Uespi, informem as demandas para o ano que vem para incluir no orçamento, então será o momento de ampliar os recursos para a Uespi”, disse João de Deus.

Os valores de recursos para a Uespi serão definidos na votação do Orçamento Geral do estado que acontece até o final no ano. Nesta primeira etapa é elaborada a lei que orienta os gastos.

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