Flávio Dino e trens-bala no Maranhão
Décio Sá
Ministério dos trens-bala para o Nordeste
Enquanto o Trem de Alta Velocidade (TAV) Rio-SP não sai do papel, o Ministério dos Transportes paga R$ 600 mil por projetos de viabilidade do chamado trem-bala para outras regiões. O contrato é feito com universidades, que subcontratam empresas do setor. Em análise estão os trechos Salvador – Alagoinhas (BA), São Luís – Itapecuru-Mirim (MA), Recife – Caruaru (PE) e até Codó (MA) – Teresina (PI).
Foram concluídos este mês os estudos para os trechos Bento Gonçalves – Caxias do Sul (RS) e Londrina – Maringá (PR). O ministério também não descarta concretizar, futuramente, a linha Salvador – São Luís. Com parte financiada pelo BNDES.
Para 14 trechos do TAV, nas regiões Sul e Nordeste, estima-se que o potencial seja de 70 milhões de passageiros por ano. O mais curioso é que, para os 14 trechos, o investimento total seria de R$ 5 bilhões – ou seis vezes menos que o trecho orçado para Rio-SP.
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