Dois delegados e 10 agentes da Cico são exonerados
Por Rômulo Maia Foto reprodução
A Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) passou por mudanças profundas. Talvez bem mais radicais do que esperavam o secretário de Segurança, Robert Rios Magalhães.
Na manhã desta terça-feira (24), uma portaria assinada pelo gestor e pelo delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, exonerou dois delegados e 10 agentes lotados na delegacia especial. Em solidariedade aos colegas de trabalho, todos os outros policiais pediram afastamento das funções que exerciam na Cico.
A exoneração dos delegados e agentes é consequência de uma foto em que o delegado James Guerra aparece ao lado de um acusado de tráfico de drogas e assalto. A imagem – supostamente uma montagem - vazou das dependências da Cico e ganhou destaque na mídia local. Isso irritou a cúpula da Segurança do Estado.
Na época, o secretário Robert Rios avisou que o vazamento seria investigado e os culpados punidos. O afastamento dos 12 policiais foi parte do cumprimento da promessa. “O problema”, pondera um policial que não quis se identificar, “é que nenhum inquérito foi aberto na corregedoria da Polícia Civil para apurar o caso. Isso que aconteceu hoje é pura e simples perseguição”.
Ao serem comunicados do teor da portaria, toda a equipe se reuniu com o delegado Armandino Moura, presidente da comissão. “Quem não foi exonerado, pediu exoneração em solidariedade aos demais. Um trabalho de 10 anos, 10 anos de treinamentos e grandes feitos, não podem ser jogados fora dessa forma”, protesta um ex-agente da Cico.
Amargo prêmio
A exoneração de delegados e agentes é um amargo prêmio para a equipe da Cico. Há dois dias a delegacia especial foi considerada referência nacional na repressão a assaltos a banco. O reconhecimento é da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), principal entidade representativa do setor bancário brasileiro.
Há pouco mais de uma semana, a delegacia especial comandou a operação que prendeu membros da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil de Luzilândia. Na ação, os policiais recuperaram todo o dinheiro levado da agência – R$ 871 mil.
A Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) passou por mudanças profundas. Talvez bem mais radicais do que esperavam o secretário de Segurança, Robert Rios Magalhães.
Na manhã desta terça-feira (24), uma portaria assinada pelo gestor e pelo delegado geral da Polícia Civil, James Guerra, exonerou dois delegados e 10 agentes lotados na delegacia especial. Em solidariedade aos colegas de trabalho, todos os outros policiais pediram afastamento das funções que exerciam na Cico.
A exoneração dos delegados e agentes é consequência de uma foto em que o delegado James Guerra aparece ao lado de um acusado de tráfico de drogas e assalto. A imagem – supostamente uma montagem - vazou das dependências da Cico e ganhou destaque na mídia local. Isso irritou a cúpula da Segurança do Estado.
Na época, o secretário Robert Rios avisou que o vazamento seria investigado e os culpados punidos. O afastamento dos 12 policiais foi parte do cumprimento da promessa. “O problema”, pondera um policial que não quis se identificar, “é que nenhum inquérito foi aberto na corregedoria da Polícia Civil para apurar o caso. Isso que aconteceu hoje é pura e simples perseguição”.
Ao serem comunicados do teor da portaria, toda a equipe se reuniu com o delegado Armandino Moura, presidente da comissão. “Quem não foi exonerado, pediu exoneração em solidariedade aos demais. Um trabalho de 10 anos, 10 anos de treinamentos e grandes feitos, não podem ser jogados fora dessa forma”, protesta um ex-agente da Cico.
Amargo prêmio
A exoneração de delegados e agentes é um amargo prêmio para a equipe da Cico. Há dois dias a delegacia especial foi considerada referência nacional na repressão a assaltos a banco. O reconhecimento é da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), principal entidade representativa do setor bancário brasileiro.
Há pouco mais de uma semana, a delegacia especial comandou a operação que prendeu membros da quadrilha que assaltou o Banco do Brasil de Luzilândia. Na ação, os policiais recuperaram todo o dinheiro levado da agência – R$ 871 mil.
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