Aécio é parado em blitz e recusa teste do bafômetro, diz governo
Segundo assessoria, teste 'não foi realizado' após constatação de que habilitação estava vencida; documento foi apreendido
Imagem G1
Senador tinha saído com amigos e com a namorada e voltava para casa
Segundo nota distribuída pelo governo estadual, Aécio "preferiu não fazer" o teste do bafômetro. Inicialmente, a assessoria do senador afirmou "não saber" se houve de fato um pedido dos policiais para que fosse aplicado o exame para medir um eventual nível de embriaguês. Mais tarde, em nota distribuída à imprensa, a equipe de comunicação acrescentou que o teste "não foi realizado" após os policiais constatarem que a habilitação do tucano estava vencida.
"Com relação às notícias veiculadas sobre o uso ou não do bafômetro, essa assessoria informa que, uma vez constatado o vencimento do documento de habilitação e providenciado outro motorista para condução do veículo, o mesmo não foi realizado."
No episódio, Aécio teve de desembolsar R$ 1.149. Recusar fazer o teste de bafômetro é considerado uma infração gravíssima, com aplicação de 7 pontos na carteira e multa de R$ 957. Já dirigir com a carteira de habilitação vencida também é uma infração gravíssima e rende 7 pontos. A multa por esta infração é de R$ 191,54.
A blitz da Lei Seca que abordou o senador ocorria na Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon. Os auxiliares do tucano, que optou por não se pronunciar por enquanto, disseram que ele fez aniversário recentemente e não percebeu que a validade de sua habilitação havia expirado. Aécio faz anos em 10 de março.
Segundo a assessoria, ele entregou a carteira ao policial e foi informado de que seria multado, teria o documento apreendido e não poderia seguir viagem. Para que o veículo não fosse apreendido, Aécio chamou um taxista para dirigir o carro até sua casa, que fica nas redondezas. Na nota, o senador cumprimentou os policiais: "O senador cumprimentou a equipe policial responsável pelo profissionalismo e correção na abordagem feita aos motoristas durante a blitz", diz o documento.
*Com Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro
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