09/07/2010

Mais novidades no caso de Faminiano Machado

Matéria e imagem Samuel Aguiar 
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Trata-se de Edmar dos Santos Liberato que deveria ter recebido mais de 17 mil reais do seguro DPVAT. Faminiano Machado recebeu o dinheiro que, inclusive, estava em seu carro na ocasião em que foi abordado, pela polícia, no assalto a agência do BB em Cocal.
Entenda o caso:
Cobrador de crediários, Edmar estava a trabalho quando envolveu-se em um acidente com um carro da Diocese de Parnaíba. Em casa recebeu a visita de um homem apresentando-se como Nunes pedindo seus documentos para dar entrada no seguro DPVAT, já que ele tinha direito. Nunes o levaria a outra pessoa chamada de Francisco, funcionário de um cartório de Parnaíba. Edmar entregou cópias de seus documentos e voltou para casa de sua mãe em Esperantina onde reside atualmente. Depois disso, Edmar conta que nunca mais soube noticias desse processo. “Achei que tava demorado porque coisa na justiça demora mesmo, ou então, porque não tinha dado em nada”, conclui.
O advogado Faminiano Machado deu entrada no seguro DPVAT como representante legal de Edmar e, segundo a polícia, obtendo êxito no processo e sacando a quantia de R$17.687,09 (dezessete mil, seiscentos e oitenta e sete reais e nove centavos). De posse de um alvará de justiça, assinado pelo Juiz Reginaldo Alencar, Faminiano sacou a referida quantia em uma agência do Banco do Brasil.
O processo de Edmar, consta na justiça sob o número 2020/07, mesmo número informado por Faminiano à imprensa, quando teve decretada a busca e apreensão em seu carro no último dia 06 de maio, quando defendia Gerson Aragão, principal acusado do assalto à agência do Banco do Brasil de Cocal. Faminiano entregou na justiça um falso recibo assinado por Edmar, como tendo recebido a quantia citada. Foi anexada no processo ainda, uma declaração assinada por Faminiano requerendo o arquivamento da causa.
 Cópia do documento em questão.

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