30/06/2021

Lote com 56.500 doses da vacina AstraZeneca chega ao Piauí

 O estado do Piauí recebeu, na tarde desta quarta-feira (30), 56.500 doses da vacina AstraZenca. Os imunizantes  serão utilizados para a primeira dose. 

“Estamos trabalhando para avançar com mais celeridade na imunização do povo do Piauí. Por isso pedimos a colaboração dos municípios para que vacinem e realizem o cadastro nos sistemas e da população que procure os postos de saúde, no dia de sua vacinação e que retornem quando estabelecida a data do retorno para a segunda dose, que é de suma importância para o seu ciclo vacinal ser completo”, enfatiza o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

Os imunizantes serão distribuídos de acordo com a resolução da Comissão Intergestora Bipartite, onde ficou acordado que todas as vacinas, de primeira dose, que chegarem ao estado serão divididas da seguinte maneira: 50% para a população em geral de 18 a 59 anos, não contempladas nos demais grupos, 30% para pessoas com comorbidades, deficiência permanente, gestantes e puérperas com comorbidades e também para 20% dos serviços essenciais escolhidos pelos conselhos municipais de saúde.

Na quinta-feira (01), às 15h30, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) também receberá do Ministério da Saúde, 9.360 doses dos imunizantes da Pfizer. “Tão logo estejamos com todas as entregas por parte do ministério concluídas esta semana, iniciaremos o envio para as regionais de saúde para que os municípios façam as retiradas e iniciem sua vacinação”, lembra o secretário.


Segunda dose da vacina é essencial para proteção contra a Covid


O vacinômetro aponta que 341.348 pessoas tomaram a segunda dose, o que representa 10,40% do total da população piauiense

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) alerta que é preciso tomar a segunda dose da vacina para completar o esquema de proteção contra o coronavírus. Até agora, 978.912 piauienses tomaram a primeira dose dos imunizantes e apenas 341.348 tomaram a segunda dose. Muitos brasileiros não voltaram para completar o esquema de imunização do coronavírus, o que é considerado um risco o abandono vacinal.

De acordo com o secretário de saúde, Florentino Neto, a vacina aumenta a proteção contra a Covid-19 e a segunda dose ajuda a prolongá-la. “Se não tiver a picada de reforço, a pessoa fica menos resguardado contra o coronavírus. A vacina é a nossa única maneira de superarmos essa pandemia, e assim termos a retomada da normalidade no nosso dia a dia. Por isso, reforçamos para que todos façam a segunda dose”, afirma o gestor.

O intervalo recomendado entre a aplicação da dose um e dose dois da Coronavac é de 28 dias, e da AstraZeneca e Pfizer, de 12 semanas. Estes laboratórios optaram por duas doses porque a resposta clínica era melhor com a aplicação de uma dose de reforço. A única vacina distribuída no Brasil e aplicada apenas uma vez é a da Janssen. A fabricante informou que considerou satisfatórios os resultados de pesquisa com apenas uma dose da vacina.  

Florentino explica que por mais que a primeira dose da vacina ofereça uma pequena proteção, não é suficiente. “Quem não toma as duas doses da vacina não está protegido e ainda pode ficar com falsa sensação de segurança e não contribui para o controle da pademia. Por isso, reforçamos o pedido para que a população não se esqueça de retornar para tomar a segunda dose”, pede o gestor.

ASCOM/SESAPI

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